A delicadeza das mãos


“Mas, somente a habilidade em encontrar a posição adequada para seus braços produz a finesse da artística expressão do bailarino, e alcança a harmonia completa para a sua dança.” (Agrippina Vaganova, Princípios básicos do ballet clássico, p. 60.)

Quando falamos sobre os membros superiores, há dois aspectos. Primeiro, as posições dos braços: cinco no método Royal (além do bra bas, demi-seconde e demi-bras) e três no método Vaganova (além da preparatória). Depois, os port de bras, que são os movimentos dos braços. São os mais difíceis de serem feitos com perfeição, mas são eles os mais importantes na dança.
No começo do estudo no ballet, aprendemos as posições, mas elas só entram nos passos um tempo depois. Os port de bras entram bem mais tarde. Entendo a dificuldade de reunir cabeça, braços, pernas e todo o resto, mas não sei até que ponto é bom aprendermos de maneira tão espaçada. Porque daí acontece o seguinte: enquanto as pernas e os pés estão muito bem, os braços e as mãos estão completamente fora de lugar. Quem sabe fosse melhor aprender os movimentos juntos, para que o domínio de ambos caminhasse de mãos dadas. Tenho dificuldades neste aspectos, mas tento me empenhar cada vez mais. Vendo vídeos e observando outros bailarinos. Se não conseguir tente novamente nunca desista. Quem ama dançar nunca desisti dos seus sonhos.

Ópera de Paris, 2011

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